quinta-feira, 15 de agosto de 2013

RESENHA: Crônica de uma Morte Anunciada


Titulo: Crônica de uma Morte Anunciada

Autor: Gabriel García Márquez
Paginas: 177
Autor(a) da resenha: Felipe
Loja: Saraiva
Nota: 4


"No dia em que o matariam Santiago Nasar levantou-se às 5h30m da manhã". Fatalidade, destino, o absurdo da existência humana. O que explica a tragédia que se abateu sobre o protagonista de Crônica de uma Morte Anunciada? Neste romance curto de construção perfeita, García Márquez monta um quebra-cabeça cujas peças vão se encaixando pouco a pouco, através da superposição das versões de testemunhas que estiveram próximas a Santiago Nasar no último dia de sua vida. Em que e em quem acreditar? Como descartar a parcialidade das versões e "o espelho quebrado da memória" dos envolvidos.






Sempre me perguntei. "E se fosse anunciada a minha morte, o que eu faria?".
A crônica fala sobre Santiago Nasar, ele foi acusado de desonrar Ângela com isso o livro se passa em uma cidade calma, mas com a promessa de vingança dos irmão gêmeos a cidade se abala, muitos ficam escondidos, outros tentam contar a Santiago que ele vai morrer, mas a narrativa da crônica nos confundi um pouco com a relação de "Santigo sabe que vai morrer ou não?", Gabriel foi um narrador espetacular  pois ele não cita a historia como se ele estivesse vendo "ao vivo", mas como ele estivesse reunindo relatos e nos contando pouco a pouco o que ele sabe.
A historia tem momentos que você fica espantado, pois ele conta sobre o passado, mas depois vai para o futuro, depois volta para o presente, e fica nessa ordem - e também mudando a ordem.- passado, futuro e presente.
Eu fiquei muito angustiado com as horas que você não sabe se ele esta morto, se ele vai morrer ou se ele já morreu. E principalmente na cena que entregam um bilhete a Santiago contando como vai ser a sua morte. Fiquei muito perplexo. Fiquei confuso. 

Mas o livro é esplendido, não tenho muitas palavras para citá-lo, mas eu recomendo muito. Seu realismo é fantástico.



Minha nota é....
4 Vidas.