Autor: Jô Soares
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2010
Paginas: 264
Nota: 5
"Como ator e comediante, o Jô é um grande fazedor de tipos. Sabe como
poucos construir um personagem defini-lo como um detalhe e dar-lhe vida
com graça e inteligência. Como autor, essa sua maestria se expande:os
tipos são posto no mundo e, mais do que no mundo, numa trama – e o seu
criador (eu quase escrevi Criador, pois não deixa de ser um trabalho de
Deus) se solta. Toda a ficção do Jô é feita de grandes personagens
envolvidos em grandes tramas."
- Luis Fernando Verrissimo
Em "As esganadas", o autor do best-seller O xangô de Baker Street explora mais uma vez tema que lhe é caro: os assassinatos em série. No entanto, tal como Alfred Hitchcock, que desprezava os romances policiais cujo objetivo se resume a descobrir quem é o criminoso (o famoso “whodonit”), Jô Soares revela logo no início não somente quem é o desalmado como sua motivação psicológica (melhor dizer psicanalítica) para matar. O delicioso núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia de encontrar um criminoso que, além de muito esperto e de não despertar suspeita nenhuma, possui uma rara característica física que dificulta sobremaneira a utilização dos novos “métodos científicos” da polícia carioca.
Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa um delegado ranzinza, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a inestimável ajuda de um sofisticado e culto ex-inspetor. Na perseguição ao criminoso, os três investigadores ganham a desejável companhia de uma jovem linda, destemida, viajada e moderna, que é repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país.
O leitor também pode se fartar aqui com uma outra faceta constante da obra literária de Jô Soares: a escolha de um momento do passado para cenário de sua narrativa, o que lhe permite entrar em detalhes históricos curiosos enquanto desenvolve a trama. Desta vez, voltamos ao Rio de Janeiro do Estado Novo, tendo por pano de fundo mais amplo o avanço do nazismo e as primeiras nuvens ameaçadoras que anunciam a Segunda Guerra Mundial. Entre os eventos da época que Jô resgata estão uma corrida de automóveis no Circuito da Gávea (de que participam o cineasta Manoel de Oliveira e o lendário Chico Landi) e a transmissão pelo rádio da derrota do Brasil de Leônidas da Silva para a Itália na semifinal da Copa de 1938, na França.
Com a verve que lhe é característica, Jô consegue, neste As esganadas, realizar a façanha de narrar uma série de crimes brutais, com requintes inimagináveis de crueldade, e deixar o leitor com um sorriso satisfeito nos lábios.
Em "As esganadas", o autor do best-seller O xangô de Baker Street explora mais uma vez tema que lhe é caro: os assassinatos em série. No entanto, tal como Alfred Hitchcock, que desprezava os romances policiais cujo objetivo se resume a descobrir quem é o criminoso (o famoso “whodonit”), Jô Soares revela logo no início não somente quem é o desalmado como sua motivação psicológica (melhor dizer psicanalítica) para matar. O delicioso núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia de encontrar um criminoso que, além de muito esperto e de não despertar suspeita nenhuma, possui uma rara característica física que dificulta sobremaneira a utilização dos novos “métodos científicos” da polícia carioca.
Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa um delegado ranzinza, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a inestimável ajuda de um sofisticado e culto ex-inspetor. Na perseguição ao criminoso, os três investigadores ganham a desejável companhia de uma jovem linda, destemida, viajada e moderna, que é repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país.
O leitor também pode se fartar aqui com uma outra faceta constante da obra literária de Jô Soares: a escolha de um momento do passado para cenário de sua narrativa, o que lhe permite entrar em detalhes históricos curiosos enquanto desenvolve a trama. Desta vez, voltamos ao Rio de Janeiro do Estado Novo, tendo por pano de fundo mais amplo o avanço do nazismo e as primeiras nuvens ameaçadoras que anunciam a Segunda Guerra Mundial. Entre os eventos da época que Jô resgata estão uma corrida de automóveis no Circuito da Gávea (de que participam o cineasta Manoel de Oliveira e o lendário Chico Landi) e a transmissão pelo rádio da derrota do Brasil de Leônidas da Silva para a Itália na semifinal da Copa de 1938, na França.
Com a verve que lhe é característica, Jô consegue, neste As esganadas, realizar a façanha de narrar uma série de crimes brutais, com requintes inimagináveis de crueldade, e deixar o leitor com um sorriso satisfeito nos lábios.
Mal é ter os olhos maiores que a barriga.
Provérbio Português
Impressionante, após eu ler a sinopse
e a crítica do fabuloso Luís Fernando Veríssimo, eu achei estranho,
pois ele disse que eu iria ter um largo sorriso, e o livro fala de
assassinato de gordas isso me deixou surpreso, mas de fato ocorreu,
eu sorri muito.
A historia se passa nos anos de 1938,
um fato muito visto, pois o auto gosta de colocar épocas distintas
da nossa atual, o que é incrível.
É muito tenue, a linha que separa o louco assassino do assassino louco. - Diana
Caronte, o assassino, já
revelado no primeiro capitulo, um ato que me impressiona muito, o
assassino ser revelado já de começo, eu pensei, “Ai meu deus,
como isso é possível”, o assassino é totalmente inteligente e
com uma surpresa que só é revelada no meio do livro. A historia é
muito desenvolvida, pois no caso nós já sabemos que é o assassino,
mas que não sabe e os protagonistas, Tobias Esteves, o detetive
português, Diana, a jornalista, Calixto, o assistente do delegado,
Mello Noronha, o delegado. Este quarteto, um caso raro em livros, é
com um complexo inovador, tendo em si nenhum triangulo amoroso ou
pior um quadrado amoroso.
As mortes, como eu um admirador de
filmes de terror, imaginei mortes horrendas e foi do jeito que eu
imaginei, sempre com algo que nós temo vontade de vomitar –
Brincadeira, somente a parte do vomito.
Toque de humor, sempre engraçado, como
nos outro livros, o autor consegue fazer você rir e se emociona
várias vezes.
Doces & Salgados, o desejo de toda
gorda, sim ele cita gorda, não gordinha, fortinha, o rechonchuda,
somente gorda. Com o infortúnio, eu achei que as gordas sofrem no
livro, mas deixa a desejar mais, acho que vocês estão pensando que
eu que sou o psicótico do livro, mas não, eu só sou uma pessoa que
gosta de terror, principalmente narrado pelo Jô.
A narrativa, o Jô impressiona-me, sua
narrativa é em terceira pessoa, com seus métodos único de se falar
um modo engraçado do caso ocorrido.
O
Autor, com seu tom de ser o humorado, consegue sim ser esse ser
humorado, recomendo os livros do Jô, para que quiser conhecer outras
obras basta clicar aqui. Para quem quiser ler um pouco do livro clicar aqui. Video do Jô Soares.
O desfecho, sinceramente eu não tenho
palavras de como expressar o como é ótimo esse final – O livro
todo em si.
A edição, com suas folhas incríveis
– Lembraram-me pergaminhos, capa “FODA”.
Meus sinceros parabéns editora Companhia das Letras.
Frases marcantes, o livro tem frases
boas e bem humoradas.
Aproveitem, comprem, aluguem, leiam
esse maravilhoso livro.
Giotto também era anão. Talento não escolhe tamanho. - Declara Tobias Esteves.
Minha nota é...
5 VIDAS.
5 VIDAS.
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